Fragmentos dela, dele e às vezes dos outros (4)
Quando ela chegou ele já lá estava à espera mas fez que não o viu.
- Olá- disse ele.
Ela virou a cabeça na sua direcção. Fingiu surpresa.
- Olá – disse ela.
Andaram pelas tábuas de madeira até ao cimo da duna até avistarem o mar. Dia frio de Inverno, de céu azul limpo de nuvens. Os raios de sol animavam a tarde e as almas que se conheciam desde sempre.
- Não é formidável estar aqui a ver o mar? – perguntou ele.
- É. – respondeu ela.
A espuma das ondas enrolavam na areia. Lembrou-se da canção.
- Tiveste saudades?- perguntou ele
- Faz um ano. Já não me lembrava de nada.
- Eu lembrava-me de tudo.
Também ela. Lembrava tudo ao pormenor. Mas fingiu não se lembrar.
da Leonor
- Olá- disse ele.
Ela virou a cabeça na sua direcção. Fingiu surpresa.
- Olá – disse ela.
Andaram pelas tábuas de madeira até ao cimo da duna até avistarem o mar. Dia frio de Inverno, de céu azul limpo de nuvens. Os raios de sol animavam a tarde e as almas que se conheciam desde sempre.
- Não é formidável estar aqui a ver o mar? – perguntou ele.
- É. – respondeu ela.
A espuma das ondas enrolavam na areia. Lembrou-se da canção.
- Tiveste saudades?- perguntou ele
- Faz um ano. Já não me lembrava de nada.
- Eu lembrava-me de tudo.
Também ela. Lembrava tudo ao pormenor. Mas fingiu não se lembrar.
da Leonor