A pé pela estrada preta
Na sequência do post anterior venho dar conta dos resultados obtidos com o “se bem pensei… melhor seria não o ter feito”.
Ah pois!
Experimentar a mota de duzentos kilos esteve sempre fora de questão. Conheço as minhas limitações.
Mas a Scootter… porque não?!
Ah pois!
Experimentar a mota de duzentos kilos esteve sempre fora de questão. Conheço as minhas limitações.
Mas a Scootter… porque não?!
Duas rodas movidas a força motorizada não são duas rodas movidas a força “pernil”. Quero dizer que uma mota por mais pequena que seja não é bem uma bicicleta.
Os movimentos são todos diferentes.
Além disso, se há motor, há pedais. Se não há pedais, há alavancas.
Num automóvel, por exemplo: vejam bem o que temos de fazer ao mesmo tempo. Um pé para a embraiagem e outro para o acelerador e para o travão. A mão esquerda segura no volante, a direita coloca as mudanças e ainda por cima, temos de estar com “um olho no burro e outro no cigano”, olhando em frente, para os lados e para trás.
Até parece que sou má condutora de automóveis mas na verdade não sou. E já que até conduzo bem um automóvel e a bicicleta, porque não experimentar uma motinha?
Aquilo é complicado. Uma mão para acelerar, outra para travar. Dá-se um cheirinho no acelerador e o veiculo até voa. Voar numa motoreta não é bem o meu objectivo. Se eu quisesse voar pedia emprestado ao Aladin o seu tapete.
Aquilo não parava. Nem me lembrei que era a mão esquerda que travava, em parceria com a mão direita que deixava de acelerar.
Quis sair da mota. Não sei se me atirei para o lado por iniciativa própria. Não me lembro.
Levantei-me completamente arranhada.
Um sonho por água abaixo. Se é que os sonhos se afogam.
Leonoreta já não vai pela estrada preta. Vai para a fonte a pé, nada formosa e muito insegura.
Leonoreta
12 Comments:
Escrita deliciosa.
Bjs
Eu também sempre tive uma paixão pelas 2 rodas e um motor e sempre me disseram que era uma excelente pendura nas "motas de pista", mas como sou uma medricas e tenho um medo imenso de me magoar, o sonho de ser a protagonista dos acontecimentos fica sempre nos meus sonhos. Mas um dia...
Há que voltar a tentar, Leonoreta! Levantar, sacudir o pó e "dominar o bicho". Agora que já sabes como usar as mãos...
pois. isto de scooters sem pendura é no que dá. tiveste sorte. não partiste a bilha (da fonte) tudo ficou por uns arranhõeszitos..
beijo
e vais desistir assim??
(fala uma corajosa, que nem pendura quer ser, apesar de me andarem sempre a desafiar!!)
Oh Leonor!
está mais que visto: riscaste os cromados :)
Mas pelo teu sentido de humor...adivinho aí a busca de um outro qualquer sonho?
Uma moto4... queres ver? :)
Beijinhos sua ex futura motoqueira :)
(Obrigada pela "descoberta";) Só para avisar que me mudei: www.coisasdoportugues.wordpress.com
Aguardo novas visitas.)
Não quer conhecer o meu blog? Por lá os sonhos são, como direi... mais "cor de rosa"...
Sobre a máquina e as esculturas, está lá a resposta....
E aqui. Leonor. é melhor que não te aventures muito.
A saúde e o bem-estar em primeiro lugar.
Abraço.
adorei-te!!!
Nada de precipitações Leonoreta. Há quem goste de andar de lambreta mas não é nada agradável fazer uma pirueta. Arranhada mas inteira. Valha-te isso, amiga!
Põe a motinha descansada e volta ao automóvel.
Beijinhos
Post a Comment
<< Home