Vamos sentar um pouco e conversar
Já é sexta novamente? O tempo passa.
Que se passa com estes dias que não os seguro como antes em que os segundos me chegavam até para desperdiçá-los naquilo que eu achava supérfluo?
Abro a porta da loja que range sempre quando fica algum tempo fechada por falta de imaginação ou de vontade gasta do mais do mesmo.
É o tempo a mudar, o vento que me salpica de Tejo malhoco quando piso diariamente o batelão em manhãs já nocturnas.
O Viajante, a Sofiamar e o Mocho já cá deram umas pancadas na porta:
- Ei Leonoreta! ‘tás aí?
Abro a porta da loja e vejo nas gavetas o que tenho rabiscado para a publicação de sexta que me proporcionará a tertúlia dos dias seguintes: amigos que entram e se sentam à mesa comigo num cafezinho de mais uma troca de saberes feito de lembranças.
Lembro-me de Camilo, romancista de episódios a metro para o seu sustento. Ainda bem que eu não vivo de romances inventados, nem tão pouco de traduções Sartrianas que valiam à mãe da Liberdade, aquela personagem pequenina em tamanho mas grande no nome, comprar um frango para o jantar.
Nenhum episódio da escola, nenhum fragmento dela e dele, nenhum diálogo de Ana e Leonor. Estou apenas a especular o que a gripe me deixa somente para tomar um café convosco.
O Viajante, a Sofiamar e o Mocho já cá deram umas pancadas na porta:
- Ei Leonoreta! ‘tás aí?
Abro a porta da loja e vejo nas gavetas o que tenho rabiscado para a publicação de sexta que me proporcionará a tertúlia dos dias seguintes: amigos que entram e se sentam à mesa comigo num cafezinho de mais uma troca de saberes feito de lembranças.
Lembro-me de Camilo, romancista de episódios a metro para o seu sustento. Ainda bem que eu não vivo de romances inventados, nem tão pouco de traduções Sartrianas que valiam à mãe da Liberdade, aquela personagem pequenina em tamanho mas grande no nome, comprar um frango para o jantar.
Nenhum episódio da escola, nenhum fragmento dela e dele, nenhum diálogo de Ana e Leonor. Estou apenas a especular o que a gripe me deixa somente para tomar um café convosco.
Leonoreta
11 Comments:
Querida Leonor!
Isto é mesmo um improviso!
Não te saiu mal, mas espero muito mais de ti e do teu talento.
Beijinhos
Compreendo, que não se pode ter tempo para tudo o que se quer fazer, mesmo assim continuo a perferir pouco e bom.
Bom fim de semana.
JMC
Vai soalharento (a escrita (( também se) inventa) (que sabor a José Gomes Ferreira , quando o “sempre” salta ao meio do caminho e torna tudo mais perdoável, mais estendível, mais compreensível, como que “ o que faz mal não é o pecado, é o sempre no pecado”, ou seja, vamos pecar alguma vezeszitas que não é pecado, pecado mesmo é pecar sempre….) inventa-se não é senhora professora).
Vai soalharento o Outono, amanhando de lassidão a vontade, que só o bom frio das neblinas e brisas, se faz despertador. Ah, os restos tardios de pachorrento calor, têm o sabor de pós entrega, e deixam no ar, o cheiro satisfeito de respirações antes ofegantes. È como se as palavras de tivessem feito fluidos, e os beijos sedentos tivessem absorvido todos os gritos contemplativos da dor que nos alimenta a inspiração. Ah Leonor, às vezes, ser infeliz também cansa. Nesses dias ( e os antónios que me perdoem) todas as aparentes faltas de inspiração, são as mais genuínas e profundas manifestações de criatividade de vida. São os fragmentos silenciosos dela e dele, que alimentam a explosão acalorada dos dias da guerra.
Leonor, querida amiguinha
foi bom sentir-te, saborear um café contigo. lamento a gripe e espero-te já bem melhor
muitas vezes entrei devagarinho para saber de ti, sentir-te mas só "via" a colher de pau transformada em varinha mágica.
Ele deve se um pouco responsável pela tua ausência das sextas feiras.
como de costume li-te com prazer, pois foi em tua companhia que estive.
o tempo esse não se compra, não estica e cada vez é menor para tantos afazeres que se têm na vida. passa sempre a correr .
os minutos do antes são menores que os do hoje
o meu abraço, onde vai o carinho, a ternura e a amizade que tenho por ti, doce Leonor
beijinhos meus, as tuas melhoras, menos cansaços e muitas @@@---->--- do meu jardim
lena
Olá, Leonor!
O tempo...esse imcompreendido...
Bjs
Minha Querida Leonor
____________estou a gostar de tomar este café contigo_________adoro quando "falas" comigo.nesse tom________de quem tem muito para dizer_______mas que hoje_________não está para aí virada________é do vento que te salpica o Tejo__________e deixas que o teu olhar se perca__________sabendo em que paragens se encontrar_____...
Beijos com muito carinho
bomdomingo
Pois é... parar faz bem, mas não por muito tempo...
Um beijo
Daniel
as melhoras!
espero que o teu bruno já não chame tanto pela mãe!
eu este ano também tenho 1.º ano (11), mais 11 do segundo.
que tal partilhar ideias?
PARA JMC
obrigado jmc
eu agradeço sempre as suas visitas e comentarios, afinal já tao assiduos desde o principio do meu blog.
blog que é de todos pois os comentarios, nomeadamente os seus, tem-no enriquecido.
abraço da leonoreta
PARA ALMAPATER
que sabor a josé gomes ferreira...
um escritor fantástico (da pessoa não sei, pois quando falo das pessoas é sempre do artista, as pessoas não conheci).
mas eu diria, quanto`ao seu estilo de comentar... que sabor a Nemésio... e por falar nesse outro... que saudades.
mas inventa-se sim, numa inspiração mal criada a querer desabrochar de um dia surpresa que tudo dará á escrita novamente.
abraço da leonoreta
Leonor, querida amiguinha
já é sexta feira de novo e vim sentar-me para conversarmos um pouco.
entretanto vou aguardando pelo café.
beijinhos espero que esteja tudo bem.
seja mesmo só o tempo que não dá para tudo
o meu abraço com a ternura e o carinho que por ti tenho
lena
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